Histórico
A Medalha do Mérito Anita Garibaldi foi criada originalmente pelo Decreto SEA nº 110, de 04 de abril de 1972, o qual sofreu diversas alterações posteriores.
Atualmente, a concessão da Medalha do Mérito Anita Garibaldi é regida pelo Decreto nº 2.263, de 24 de junho de 2014.
A honraria é concedida a pessoas físicas ou jurídicas, nacionais e estrangeiras, que, no campo de suas atividades, se hajam distinguido de forma notável ou relevante e tenham contribuído direta ou indiretamente para o engrandecimento do Estado.
A entrega da Medalha do Mérito Anita Garibaldi será feita em solenidade pública, no dia 25 de novembro de cada ano, dia de Santa Catarina de Alexandria ou, excepcionalmente, em outra data estabelecida pelo Chefe do Poder Executivo.
Descrição Heráldica
A Medalha de que trata este Decreto, pendente de fita de gorgorão de seda chamalotada em fundo branco, com 6 (seis) listras verticais em vermelho, centrando uma lista verdemar do mesmo sentido e largura, será de forma circular, com diametro de 35 mm (trinta e cinco milímetros), contendo em seu anverso, gravada em relevo, entre palmas, a efígie de Anita Garibaldi, segundo o modelo da estátua existente na praça de mesmo nome, no Município de Laguna, tendo por base o nominativo ANITA GARIBALDI; no verso, a inscrição, circulando a expressão BENEMERENTIUM PRAEMIUM.
Histórico
Criada pelo Decreto nº 4.892, de 17 de outubro de 1994, a Medalha de Mérito Cultural “Cruz e Sousa” será conferida aos autores de obras literárias, artísticas, educacionais ou científicas relativas ao Estado de Santa Catarina e reconhecidas como de real valor, ou a quem tenha contribuído por outros meios e de modo eficaz para o enriquecimento ou a defesa do patrimônio artístico e cultural do Estado.
A Medalha é concedida anualmente, de preferência na data de aniversário do seu patrono.
Descrição Heráldica
A Medalha terá formato oval, com 3 por 4 cm, com a esfinge do patrono em dourado, montada sobre cruz de malta com 5 cm, esmaltada nas cores vermelha e verde no sentido convergente, tendo no verso sua denominação em relevo com número de decreto que a instituiu. Todo o conjunto penderá por argola, fita em gorgurão, nas cores verde, branca e vermelha, com 5 cm de comprimento e 3 cm de largura.
Personagem
Nascido na cidade catarinense de Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), em 24 de novembro de 1861, João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro.
Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, João da Cruz desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922. Em novembro desse mesmo ano casou-se com Gavita Gonçalves, também negra, com quem teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose, levando-a à loucura.
Faleceu a 19 de março de 1898 no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas vencido pela tuberculose. Teve o seu corpo transportado para o Rio de Janeiro em um vagão destinado ao transporte de cavalos. Ao chegar, foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier por seus amigos, dentre eles José do Patrocínio, onde permaneceu até 2007, quando seus restos mortais foram então acolhidos no Museu Histórico de Santa Catarina – Palácio Cruz e Sousa, no centro de Florianópolis.
Cruz e Sousa é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15.
Há no município de Florianópolis, onde ele nasceu, uma casa antiga ao lado da praça XV de Novembro, chamada de palácio Cruz e Sousa, onde encontram-se seus restos mortais. Além disso, vários municípios o homenageiam usando seu nome para nomear ruas e avenidas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_e_Sousa
A Comissão
A concessão de Medalha é de competência do Governador do Estado, mediante decreto, à vista de indicação do Conselho Estadual de Cultura, feita em votação secreta, por maioria de dois terços dos seus membros e encaminhada através de Exposição de Motivos do respectivo Secretário de Estado, por sua livre iniciativa ou do Secretário da Educação, Cultura e Desporto, ou por sugestão do Chefe do Poder Executivo.
Histórico
Criada pelo Decreto nº 333, de 29 de junho de 1999 e alterada pelo Decreto nº 2.733, de 03 de agosto de 2001, regularizada pela Instrução Normativa nº 04/SEA/DIRH de 06 de agosto de 2001, será destinada a homenagear servidores públicos que se destacam pelo zelo, dedicação e presteza na sua área de atuação e das causas de interesse público.
A Medalha do Mérito Funcional Alice Guilhon Gonzaga Petrelli será outorgada, junto com seu respectivo diploma, por ocasião das comemorações do Dia do Servidor Público, no dia 28 de outubro de cada ano, a servidores da Administração Direta, Autarquias e Fundações do Estado, cujas ações meritórias tenham ultrapassado a atuação tradicional de seus deveres funcionais.
Descrição Heráldica
A referida medalha é pendente de fita de gorgorão de seda chamalotada, com listras verticais em vermelho, branco e verde, nos mesmos tons da bandeira catarinense. De forma circular, com 50 milímetros de diâmetro, contém em seu anverso, gravado em relevo, o desenho estilizado de uma Laelia Purpurata – flor símbolo de Santa Catarina. Circulando o desenho, está o nominativo Medalha do Mérito Funcional Alice Guilhon Gonzaga Petrelli. No verso, lê-se a inscrição: Laelia Purpurata – Flor Símbolo de Santa Catarina.
Personagem
Alice Guilhon Gonzaga Petrelli nasceu em Florianópolis, no dia 17 de junho de 1899, filha do desembargador Sálvio de Sá Gonzaga e Dona Maria da Glória Guilhon Gonzaga, ambos de tradicionais famílias de bacharéis de Pernambuco (Gonzaga) e do Maranhão (Gonzaga). Aos 18 anos, Alice exerceu sua primeira função, como professora em Lages, no ano de 1928, aos 29 anos, Alice foi nomeada escriturária da então Secretaria da Fazenda, Viação, Obras Públicas e Agricultura, tornando-se primera funcionária pública do Governo do Estado de Santa Catarina. Nesta repartição, conheceu o engenheiro italiano Leonardo Petrelli – que trabalhou na construção da ferrovia Blumenau – Rio do Sul e em outras obras importantes como a construção dos portos de Laguna e Itajaí – com quem se casou em 1933, Em 1935, nasceu seu único filho, Mário José Gonzaga Petrelli.
No ano de 1956 faleceu o esposo Leonardo, após 23 anos de casamento. Sempre pautando suas ações pela lisura, competência e pelo compromisso com a comunidade, Alice apoiou a criação da Casa do Estudante Universitário – CEU. Localizada no ex-casarão de seus pais na Rua Estaves Júnior, em Florianópolis, a CEU iniciou suas atividades em 1960, com o objetivo de amparar e facilitar a vida de estudante do interior que vinha estudar na capital sem ter recursos para moradia. No ano de 1989, foi celebrada uma missa de ação de graças pelos seus 90 anos de idade, na Capela do Espírito Santo. Alice Guilhon Gonzaga Petrelli faleceu em 07 de outubro de 1990, com a idade de 91 anos.
Nesta data, Santa Catarina perdia uma impressionante e carismática figura humana, cujas virtudes, talentos, valores, ideias e convicções contribuíram para irradiar dinamismo e positividade para diversas gerações de famílias catarinenses.
A Comissão
É nomeada anualmente através de ato do Governador conforme Instrução Normativa 04/SEA de 06 de agosto de 2001, item 1.4 com finalidade de definir critérios para seleção, investigar a relevância e veracidade das ações relatadas, coordenar o processo seletivo, organizar a solenidade de premiação, bem como dirimir eventuais dúvidas.
Histórico
Criada pelo Decreto nº 483, de 01 de setembro de 2011, A Ordem do Mérito Jerônimo Francisco Coelho será concedida pelo Governo do Estado, com a finalidade de laurear pessoas físicas e jurídicas, brasileiras e estrangeiras, que tenham se destacado por ações compatíveis, concretas e com resultados mensuráveis, dentro dos ideais de Jerônimo Coelho, nas seguintes áreas:
– Militar;
– Engenharia; e
– Jornalismo.
As cerimônias de entrega das insígnias serão realizadas, preferencialmente, no dia 30 de setembro, Dia do Nascimento de Jerônimo Francisco Coelho. Excepcionalmente, a entrega poderá ser feita em qualquer outra data, previamente fixada pelo Governador Estado.
Descrição Heráldica
A insígnia da Ordem do Mérito Jerônimo Francisco Coelho será composta por 1 (um) colar constituído por 33 (trinta e três) seixos aramados, em ouro ou plaquê, com espessura de 7 (sete) milímetros cada seixo, que terá, na extremidade dianteira, a medalha “Bicentenário de Nascimento de Jerônimo Coelho”.
A medalha terá 1 (um) círculo em ouro ou plaquê, todo em alto relevo, conterá na parte superior a inscrição “Ordem do Mérito Jerônimo Coelho”; no centro, igualmente a figura de Jerônimo Francisco Coelho, trajado com uniforme de Brigadeiro, conforme representado no quadro do artista plástico Martinho de Haro, exposto na Casa do Jornalista, no Município de Florianópolis, tendo ao lado direito a figura da prensa usada na impressão do Jornal “O Catharinense”, conforme peça depositada no Museu da Cidade de Laguna; ao lado esquerdo, na parte superior, a figura de um compasso e um esquadro, símbolos da Engenharia, entrelaçados com a letra “G”, formando o símbolo da Maçonaria; e o verso da medalha conterá outro círculo projetado em que estará inserida a representação da bandeira do Estado de Santa Catarina e a inscrição “Governo do Estado de Santa Catarina”
Personagem
Jerônimo Francisco Coelho (Laguna, 30 de setembro de 1806 — Nova Friburgo, 16 de janeiro de 1860) foi um jornalista, militar e político brasileiro.
Editou o jornal O Catharinense, em 1831, o primeiro da província de Santa Catarina.
Foi deputado à Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina na 1ª legislatura (1835 a 1837), na 2ª legislatura (1838 a 1839) (não assumiu), na 3ª legislatura (1840 a 1841), na 4ª legislatura (1842 a 1843), na 5ª legislatura (1844 a 1845), e na 6ª legislatura (1846 a 1847).
Foi presidente das províncias do Grão-Pará, nomeado por carta imperial de 1 de março de 1848, de 7 de maio de 1848 a 31 de maio de 1850, e do Rio Grande do Sul, nomeado por carta imperial de 20 de fevereiro de 1856, de 28 de abril de 1856 a 8 de março de 1857.
Em 2 de fevereiro de 1844 foi simultaneamente ministro da Marinha e da Guerra do Brasil, no quarto gabinete ministerial de D. Pedro II. Permaneceu no cargo de ministro da Marinha até 23 de maio de 1944, e no do Exército até 26 de maio de 1845. Voltou a ocupar o cargo de ministro da Guerra em 4 de maio de 1857, no gabinete Pedro de Araújo Lima, ocupando o cargo até 11 de julho de 1858.
Teve forte atuação no poder executivo e como ministro da Guerra atuou com determinação para estabelecer as condições de paz com os revoltosos farroupilhas. Foi também o fundador da Imprensa Catarinense, quando em 28 de julho de 1831 editou o primeiro jornal na então província de Santa Catarina, O Catharinense. Ainda em 1832 lançaria um segundo jornal, O Expositor. Foi também membro fundador da primeira loja maçônica de Santa Catarina, em Desterro.
Em 1846, fez a demarcações das terras da futura colônia Dona Francisca (atual cidade de Joinville) e parte do território do distrito de Parati (atual cidade de Araquari).
É considerado o mais destacado político catarinense do século XIX, de acordo com Oswaldo Rodrigues Cabral. Seu nome é perpetuado, por exemplo, na denominação de uma rua no centro de Florianópolis.
Jerônimo Coelho foi homenageado tendo seu nome colocado em uma escola no município onde nasceu, Laguna, a E.E.B Jerônimo Coelho, fundada em 1912 e mantendo seus exercícios até hoje, sendo inclusive uma das primeiras no país a adotar o sistema de horário integral.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_Coelho
A Comissão
Os atos de concessão da Insígnia Ordem do Mérito Jerônimo Francisco Coelho serão administrados pela Comissão da Ordem do Mérito Jerônimo Coelho, composta pelos seguintes membros:
I – Governador do Estado, seu Presidente;
II – Vice-Governador do Estado;
III – Secretário de Estado da Administração;
IV – Secretário de Estado da Casa Civil;
V – Secretário de Estado da Educação;
VI – Secretário de Estado da Comunicação;
VII – Secretário de Estado da Infraestrutura;
VIII – Presidente da Fundação Catarinense de Cultura; e
IX – Secretário Executivo da Casa Militar.
Histórico
Criada pelo Decreto nº 952, de 8 de maio de 2012, a Medalha Zilda Arns Neumann tem o objetivo de homenagear pessoas e
instituições que se destacarem em trabalhos, ações e projetos sociais relevantes voltados ao atendimento de crianças e adolescentes, desenvolvidos sob os princípios da solidariedade, do amor ao próximo e em defesa da vida em todas as etapas.
A Medalha será entregue anualmente, em data previamente fixada pelo Chefe do Poder Executivo estadual. Parágrafo único. Excepcionalmente, a entrega poderá ser feita em qualquer outra data, previamente fixada pelo Chefe do Poder Executivo estadual.
Descrição Heráldica
A Medalha terá as seguintes características: formato circular com 4 cm de diâmetro, cunhada em relevo nas cores dourada e prateada foscas, com a imagem de Zilda Arns Neumann, ao centro, segurando uma criança; inscrição Incipe puer risu cognoscere matrem (com o sorriso, começa a criança a reconhecer sua mãe) na parte superior do círculo externo e na parte inferior do círculo externo a inscrição “Medalha Zilda Arns Neumann”; 3 (três) estrelas na parte superior do círculo interno destacando os princípios básicos da solidariedade, do amor ao próximo e da defesa da vida em todas as suas etapas; 3 (três) ramos de Acácia na parte inferior do círculo interno representando o reconhecimento e a honra; e fita com as cores oficiais do Estado.
Personagem
Dra. Zilda Arns Neumann foi médica pediatra e sanitarista, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa – organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Dra. Zilda Arns também foi representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
Nascida em Forquilhinha (SC), residia em Curitiba (PR), mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba (PR), e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS). Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.
Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns criou a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15). A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante: fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa.
Dra. Zilda Arns Neumann recebeu o título de Cidadã Honorária de 11 estados e 37 municípios brasileiros, 19 prêmios (nacionais e internacionais) e dezenas de homenagens de governos, empresas, universidades e outras instituições, pelo trabalho realizado na Pastoral da Criança. Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation (EUA), em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997); Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994); títulos de Doutor Honoris Causa das Universidades: Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinense de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina.
Fonte: http://www.pastoraldacrianca.org.br/biografia-dra-zilda
A Comissão
Os atos de concessão da Medalha serão administrados por um Conselho composto pelos seguintes membros:
I – o Governador do Estado, seu presidente;
II – o Vice-Governador do Estado;
III – o Secretário de Estado da Casa Civil;
IV – o Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação; e
V – o Chefe da Casa Militar, seu secretário.
Histórico
Instituída pelo Decreto nº 423, de 29 de outubro de 2015, a Medalha do Mérito Governador Luiz Henrique é concedida às pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que tenham se destacado de forma notável ou relevante no campo de suas atividades e que tenham contribuído direta ou indiretamente para o engrandecimento das relações internacionais do Estado. A medalha recebe o nome do Ex-Governador do Estado de Santa Catarina e Senador Luiz Henrique da Silveira, homem público que dedicou parte de sua vida e carreira ao desenvolvimento das relações internacionais de Santa Catarina.
A Medalha poderá ser entregue em qualquer data previamente fixada pelo Chefe do Poder Executivo estadual.
Descrição Heráldica
A Medalha será banhada na cor ouro e apresentará uma cruz pátea de 4 (quatro) braços triangulares, revestida de esmalte na cor branca com rebordo em dourado. Sobre o cruzamento dos braços da cruz, um broquel centralizado de 3,1 cm de diâmetro, revestido de esmalte azul marinho e debruado na cor ouro, e em seu interior outro broquel de 2,1 cm de diâmetro na cor ouro, sendo que: o campo do broquel central será em metal cor ouro e em relevo, carregado no centro com a figura da efígie do ex-Governador Luiz Henrique da Silveira, e no broquel externo, constará, na parte superior, a legenda “Mérito Governador Luiz Henrique”, na cor ouro. No verso, a Medalha será banhada na cor ouro e apresentará em relevo a legenda “Governo do Estado de Santa Catarina”.
Sustenta a Medalha, unindo-se a ela por meio de uma passadeira na cor ouro decorada com filigranas de folhas, com 3,6 cm de comprimento e 0,6 cm de largura, e possuindo na extremidade inferior uma contra-argola, uma fita de gorgorão de seda, com 3,5 cm de largura e 38,2 cm de comprimento, contendo três listras horizontais, sendo uma listra na cor azul marinho, centralizada, e outras duas listras na cor branca, nas extremidades.
Personagem
Filho de Moacir Iguatemy da Silveira e Delcides Clímaco da Silveira, Luiz Henrique nasceu em Blumenau, Santa Catarina, em 25 de fevereiro de 1940, mas foi criado na capital, Florianópolis.
Antes de se tornar político foi professor de história geral, de português e de Direito Público e Privado. Um ano depois da formatura, mudou-se para Joinville para ser advogado. Teve dois filhos do casamento com Ivete da Silveira e carrega no sangue a descendência de Dom Luiz Maurício da Silveira, que governou a então capitania de Santa Catarina de 1805 a 1817.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), LHS virou deputado estadual aos 33 anos, em 1973. Nunca mais ficou sem mandato eletivo. Foi eleito deputado federal por cinco vezes, sendo o candidato mais votado do Estado em três delas. Na Assembleia Nacional Constituinte, participou das comissões de Organização dos Poderes e Sistema de Governo, além de atuar como vice-líder da bancada do PMDB e integrar as comissões de Trabalho e Legislação Social e Constituição e Justiça.
Luiz Henrique iniciou a carreira política em 1971, quando se tornou presidente do diretório municipal do antigo MDB de Joinville, onde exerceu três mandatos como prefeito. Foi duas vezes presidente do diretório estadual do PMDB e, de 1993 a 1995, presidente do diretório nacional do partido. Também foi eleito deputado estadual e no legislativo catarinense, liderou a bancada do MDB, além de atuar na vice-presidência da comissão de Finanças e Orçamento.
Famoso pela capacidade de articulação, Luiz Henrique já era um político de destaque em 1982. Sempre por partidos de oposição ao regime militar (MDB/PMDB), Luiz Henrique havia passado pela Assembleia Legislativa, pela Câmara dos Deputados e pela prefeitura de Joinville.
Em 1982 não apenas renovou mandato de deputado federal como foi o mais votado de Santa Catarina. Dessa forma, Luiz Henrique – o LHS – saiu daquela polêmica eleição como um peemedebista vencedor. Isso ajudou a definir a cara que o partido teria no Estado conforme a democracia eleitoral se consolidava.
A oratória e o combate aberto ao regime militar, encarnados em Jaison Barreto nos anos 1970, seguiriam na memória dos militantes e nas páginas da história. Mas, para ganhar eleições e chegar ao poder no Estado, era necessário que um grupo mais pragmático passasse a controlar o partido. Nele, Pedro Ivo e LHS despontavam.
Ambos disputaram a prévia do PMDB para definição do candidato do partido ao governo do Estado em 1986. Os militantes peemedebistas decidiram que a vez era de Pedro Ivo, mostrando para Luiz Henrique que a política tinha fila.
Enquanto isso, Luiz Henrique consolidava sua base em Joinville e seu trânsito em Brasília, reelegendo-se deputado federal. Um ano depois da eleição, em 1987, assumiu o cargo de ministro de Ciência e Tecnologia no governo José Sarney. Aguardava a hora de voltar ao jogo da política estadual.
Em 1993, 1995 e 1997, integrou a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Foi ministro de Ciência e Tecnologia, de 1987 a1988, durante a gestão de José Sarney na presidência da República.
Em 2002, foi eleito governador de Santa Catarina, com uma virada histórica no segundo turno sobre o adversário Esperidião Amin (PP), que até então não havia perdido nenhuma eleição no Estado. Para tentar a reeleição, Luiz Henrique licenciou-se do cargo e dedicou-se integralmente à campanha.
Em abril de 2006 renunciou ao cargo para concorrer à reeleição. Foi reeleito e assumiu o governo em janeiro de 2007 para exercer o seu segundo mandato como Governador do Estado.
Renunciou ao cargo de Governador em 25 de março de 2010 para concorrer a uma vaga no Senador Federal.
A Comissão
Os atos de concessão da Medalha serão administrados por um Conselho, composto pelos seguintes membros:
I – Chefe do Poder Executivo, na qualidade de Presidente;
II – Vice-Governador do Estado;
III – Secretário de Estado da Administração;
IV – Secretário de Estado da Casa Civil;
V – Secretário Executivo de Assuntos Internacionais; e
VI – Secretário Executivo da Casa Militar.